O período aparentemente mais delicado para o debate parlamentar é exatamente o que transcorre entre 1831 e a interrupção definitiva do tráfico de escravos nos mares, por pressão da Inglaterra, com a edição da Lei Eusébio de Queiroz (1850). “O Brasil conviveu com a situação contraditória de dispor de ordenamento jurídico que criminalizava o tráfico (dos agentes aos receptores) e de uma sociedade que não só tolerava, porém racionalizava, na oratória parlamentar, a aceitação dos “africanos livres” (os que ingressavam ilegalmente no País)”, comenta o consultor legislativo do Senado Federal Marcos Magalhães. Acesse o livro A Abolição no Parlamento: 65 anos de lutas, produzida pelo Senado:

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