domingo, 28 de julho de 2013

O Monge e o Escorpião

Um monge e os seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem pegou no ramo de uma árvore, adiantou-se outra vez a correr, entrou no rio, colheu o escorpião e salvou-o. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles tinham assistido à cena e receberam-no perplexos e penalizados.

"Mestre, deve estar a doer muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia a sua compaixão!"

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

"Ele agiu conforme a sua natureza, e eu de acordo com a minha."

Esta parábola ajuda-nos a compreender e a aceitar as pessoas com as quais nos relacionamos. Não podemos mudar o outro, mas podemos melhorar as nossas próprias reações e atitudes.

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