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A Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS) publicou ontem (7) normas para reajustes dos
contratos entre operadoras de planos de saúde e hospitais. O reajuste
será feito com base na inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Para se chegar ao percentual, será aplicado, sobre o
IPCA, um Fator de Qualidade, estabelecido pela ANS.
A regra vale apenas quando houver falha na negociação entre as operadoras e os hospitais, e quando não houver um índice previsto no contrato. O fator de qualidade será aplicado, a partir do ano que vem, ao reajuste dos contratos da seguinte forma: 105% do IPCA para os estabelecimentos com certificação de qualidade, 100% para aqueles que não têm certificação mas cumprem critérios estabelecidos nos projetos da ANS e 85% para unidades que não atenderem nenhum desses critérios. A ideia é que o fator de qualidade também sirva de parâmetro, a partir de 2017, para o reajuste de contratos entre operadoras e profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos. Os critérios, no entanto, ainda estão em discussão. |
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
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